quarta-feira, 24 de julho de 2013

inclusão escolar

O que é inclusão escolar?


"Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.
Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) é crime: todas as instituições devem oferecer atendimento especializado, chamado de Educação Especial. No entanto, o termo não deve ser confundido com escolarização especial, que atende os portadores de deficiência em uma sala de aula ou escola separada, apenas formadas de crianças com NEE. Isso também é ilegal.
O artigo 208 da Constituição brasileira especifica que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma escola especializada. Ela tem direito a cursar instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas dela.
No caso da alfabetização para cegos, por exemplo, o aluno tem direito a usar materiais adaptados ao letramento especial, como livros didáticos transcritos em braille para escrever durante as aulas. De acordo com o decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado deve oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino. Mas o gestor da escola e as Secretarias de Educação e administração é que precisam requerer os recursos para isso.
Às vezes o atendimento escolar especial (AEE) deve ser feito com um profissional auxiliar, em caso de paralisia cerebral, por exemplo. Esse profissional auxilia na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal. O professor e o responsável pelo AEE devem coordenar o trabalho e planejar as atividades. O auxiliar não foge do tema da aula, que é comum a todos os alunos, mas o adapta da melhor forma possível para que o aluno consiga acompanhar o resto da classe.
Mas a preparação da escola não deve ser apenas dentro da sala de aula: alunos com deficiência física necessitam de espaços modificados, como rampas, elevadores (se necessário), corrimões e banheiros adaptados. Engrossadores de lápis, apoio para braços, tesouras especiais e quadros magnéticos são algumas tecnologias assistivas que podem ajudar o desempenho das crianças e jovens com dificuldades motoras".

5 comentários:

  1. Está dito: incluir não é somente colocar o aluno na sala de aula! Muito bom esse texto.

    ResponderExcluir
  2. Nossa quando lemos esse texto é que caimos na real e percebemos o quanto falta para que haja de fato uma inclusão.

    ResponderExcluir
  3. É mesmo, pois a inclusão é um processo construído gradativamente, de forma integrada. Pelo texto percebemos a importância de profissionais de áreas diversas. Professor atuando em conjunto com outros profissionais, coordenador, gestor, entre outros, possibilita ganhos mais efetivos. Assim como uma estrutura física adequada na escola.

    ResponderExcluir
  4. Olá, pessoal,

    bom ver a interação de vocês em nosso blog.

    Apresentaremos maiores ideias do que queremos com nosso projeto, porém, iremos no caminho de levarmos informações às pessoas.. eventos, sites, leituras etc.

    Eu tenho como preferível um outro termo. Ao invés de "incluir", prefiro "estender", pois a ideia de incluir, me parece que os excluídos, postos à margem, é que devem se pronunciar, mostrarem-se presentes; já com a palavra "estender", busco a ideia de "nós vamos até vocês e vamos mostrá-los que todos são capazes e necessitam uns dos outros".

    A vida nos ensina tantas coisas.

    Hoje mesmo regressei de minha viagem do Brejo da Madre de Deus.. Lá, além da pesquisa de campo que fizemos, conversamos com a comunidade do "Gangarra do Bandeira" e com seu Malu, um senhor de 102 anos de idade com muitas histórias para contar.

    muitas palavras expressariam meu sentimento ao regressar desta viagem!

    Abraço,

    Rodrigo Farias

    ResponderExcluir
  5. Me referindo a postagem do poema voces trabalham bem sobre pressão kkkkkk

    ResponderExcluir

Pode copiar, mas cite a autoria.

Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada.